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o que é DeFi?
Entenda como funcionam as finanças descentralizadas
DeFi é uma tendência (que já se tornou realidade) no mercado de criptomoedas.
O Ethereum (ETH), segundo maior projeto em blockchain do mundo, abriu caminho para o surgimento de novas tecnologias revolucionárias. Uma delas é o DeFi, sigla em inglês para Finanças Descentralizadas.
DeFi é o nome dado ao conjunto de serviços e produtos financeiros, como empréstimos, transferências e sistemas de pagamentos, que rodam em uma blockchain, espécie de banco de dados descentralizado e imutável. Via de regra, essas soluções não são controladas por intermediários, como bancos ou outras instituições financeiras.
Ainda hoje, os sistemas financeiros tradicionais tendem a ser mais inacessíveis, além de serem centralizados. O DeFi não discrimina e permite que qualquer pessoa com uma ligação à internet utilize serviços financeiros, de forma acessível e eficiente, aproveitando a transparência e a liberdade do universo de criptoativos.
Como funciona o DeFi?
Na prática, os protocolos de DeFi são construídos a partir de smart contracts, que são programas auto-executáveis utilizando a tecnologia blockchain para assegurar o cumprimento do acordo firmado e para que as operações não precisem de intermediários. A maioria delas são construídas dentro da rede Ethereum, mas muitas outras alternativas estão surgindo, oferecendo mais velocidade e escalabilidade, e com custos mais baixos.
Para relembrarmos, blockchain se refere a uma base de dados descentralizada, que permite a transferência, registro e rastreio de informações digitais dos usuários, por meio de criptografia. É parecida com um banco de dados tradicional, mas as informações são gravadas em blocos (block) que estão ligados entre si por meio de “correntes” (chain) com o objetivo de se certificar que são à prova de fraudes.
A fim de descentralizar as finanças efetivamente, os protocolos recebem apoio de fundações e institutos que possibilitam a autogovernança. Dessa forma, os usuários que detém os tokens de governança de tal projeto, têm direito ao poder de voto e podem ajudar nas principais decisões.
O futuro dos sistemas bancários
O futuro do sistema bancário é ficar cada vez mais integrado com o mercado de criptomoedas ou vão deixar de existir, segundo Jorge Galvão, Pós Graduado em Administração de Negócios com ênfase em Planejamento Estratégico pela Universidade Mackenzie.
“Por muito tempo o segmento de criptoativos foi visto como um submundo atrelado a atividades ilícitas, e as instituições financeiras não falavam sobre o assunto com os clientes. A demanda por Bitcoin e altcoins, no entanto, foi tão grande, que os bancos não conseguiram mais tapar os olhos para esse mercado, que cresce muito à cada dia.
Apartir de 2021, bancos internacionais e nacionais passaram a oferecer produtos com exposição em criptomoedas, como fundos de investimentos e ETFs (Exchange Trade Fund, em inglês). Por causa do “boom” desse setor, os bancos centrais do Brasil e de outros países também começaram a discutir maneiras de conversar com esse mercado.
No caso do DeFi, os primeiros passos para uma aproximação com as instituições financeiras tradicionais também já foram dados. No início de 2022, a Aave lançou um protocolo DeFi “amigável” para os bancos, que inclusive tem mecanismos de Conheça Seu Cliente (KYC, em inglês), característica que foge da natureza “livre” e quase anônima das finanças descentralizadas.
Como funciona o DeFi?
Há diversas formas de investir em DeFi. As principais são as seguintes:
Tokens em exchanges
Uma das maneiras mais fáceis de entrar no mundo das finanças descentralizadas é se cadastrar em uma exchange e comprar tokens de plataformas DeFi, como UNI e AAVE, com moeda fiduciária. Boa parte das corretoras com operação no Brasil, como Binance, Mercado Bitcoin e Foxbit, oferecem criptomoedas de protocolos descentralizados.
Fundos de investimento
Também é possível investir por meio de produtos que aplicam recursos em DeFi. Em 2021, a casa de investimento Vitreo lançou fundos com exposição parcial e integral a protocolos desse segmento. Fundos geridos pela Hashdex, BLP e QR Asset também têm ativos DeFi nas suas cestas. Há opções para investidores qualificados e de varejo.
Empréstimos e pools
Outra maneira de investir é manter criptomoedas em pools (contrato inteligente no qual os usuários podem deixar seus tokens para gerar liquidez) de plataformas DeFi ou emprestar as criptos para outros usuários, ganhando juros com isso.
Como pegar empréstimo em uma plataforma DeFi?
Uma das principais plataformas de empréstimo DeFi é a AAVE. Confira abaixo um passo a passo sobre como pegar criptomoedas por meio desse protocolo.
Para pegar empréstimo em USDC, USDT, dólar em geral, você precisa deixar uma criptomoeda como garantia. A plataforma aceita ativos como ETH (o mais comum), Bitcoin e outros. Por isso, é preciso ter uma carteira de criptomoedas compatível com a plataforma, já com algumas unidades do criptoativo que será deixado como colateral.
Uma das wallets que a AAVE aceita é a MetaMask. Para usá-la, basta entrar no site da carteira (confira se é o verdadeiro) e adicioná-la como extensão do navegador. Depois, é preciso ir até uma exchange tradicional onde você tem conta, comprar ETH e enviar para seu endereço na MetaMask.
Após enviar as unidades de ETH para sua wallet, é preciso acessar a plataforma UNISWAP, que dá ao usuário a possibilidade de negociar e emprestar stablecoins por exemplo, conecte sua carteira e clicar na wallet MetaMask, usada neste exemplo.
Depois de escolher a carteira, a plataforma apresenta uma série de criptomoedas que podem ser usadas como garantia. Basta clicar na opção desejada, e depois apertar no botão de empréstimo “borrow” – no caso do ETH, por exemplo.
Na sequência, a plataforma mostra a “taxa de estabilidade”, cobrada dos usuários pelo serviço que é baixinha.
Vantagens do DeFi
Os protocolos DeFi oferecem algumas vantagens quando comparados aos serviços financeiros tradicionais.
Custos – As taxas cobradas por aplicações DeFi de empréstimo costumam ser mais baratas do que aquelas praticadas por bancos ou outras instituições.
Sem fronteiras – Como as aplicações são descentralizadas e não controladas por governos e bancos, qualquer pessoa pode acessar os serviços, independentemente de onde estiver.
Renda passiva – Quando um usuário empresta dinheiro a outra pessoa, ou deixa seu ativo em alguma plataforma para gerar liquidez, ele recebe juros.
Pseudoanonimato – Diferente do que ocorre em bancos, para usar serviços DeFi o usuário não precisa informar dados como nome, endereço ou CPF. O acesso só não é 100% anônimo porque as transações e os endereços (identificações para envio e recebimento) ficam registradas nas blockchains.
Vantagens do DeFi
Como qualquer tecnologia nova, o DeFi também apresenta riscos.
Segurança – O DeFi, assim como todo o mercado de criptomoedas, também sofre com golpes. Para não cair em um deles, é preciso investigar o projeto e os responsáveis antes de investir qualquer recurso. Na pesquisa, vale buscar informações em redes sociais, fóruns, jornais e até sites que reúnem processos judiciais.
Dificuldade – DeFi ainda é um tema complexo, e isso pode afastar usuários que não conhecem muito bem o mercado de criptomoedas. Além disso, a usabilidade de algumas plataformas não é muito amigável.
Volatilidade – Assim como as criptomoedas, os tokens de plataformas de finanças descentralizadas também são extremamente voláteis. Não é raro, assim como ocorre com BTC, ETH e outros, ocorrer quedas ou altas diárias acima de dois dígitos.
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